segunda-feira, 23 de maio de 2016

Crônica (22) - Luna.

Esse poema tem dono. Não estou dizendo que ele não é meu, porque fui eu que fiz e vocês podem notar isso pela qualidade meio merda do texto. Mas esse poema tem destinatário  ela só não vai saber tão cedo. Anyway, hoje um surto de inspiração me bateu e eu resolvi fazer isso aqui que, acho, ainda não fiz no blog. Vou chamar de crônica, mas saibam que é um poema e que é um primeiro esboço, então de novo me perdoem pela qualidade.




Me beije vermelho quando você estiver cinza
Me abrace amarelo quando tudo for nublado
Me ame em cores quentes antes que o azul me tome por inteira

Me cante em roxo escuro
Me faça uma serenata em tons de dourado
Me gire me rode e me pegue de novo mergulhada no vinho e em sabor prateado

Me ame em gritos de turquesa
Me torne vermelho da cabeça as pés
Me deixe ofegando em todos seus tons de rosa

Me ame até quando toda essa aquarela começar a desgastar
Fique aqui até que eu me torne branco de novo
E me pinte um novo arco-íris quando minha cor começar a falhar

Nesse amor meio magenta deixe que as cores se misturem
Vamos brincar de colorir esse mundo p&b
Deixar uma explosão de cores acontecer quando somos só eu e você
E esperar lá no horizonte esse mundo escurecer

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