quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Eve & Adam - Resenha - Luna

Eve & Adam
(***)


"Quando nenhum namorado é perfeito, construa o seu"


Essa foi a frase que me pegou quando vi o livro a primeira vez. Particularmente, eu esperava uma história em que ela teria que ensinar coisas básicas (e algumas complexas, também) para o cara perfeito, o que faria com que a própria Eve (Evening, de preferência, ou E.V, para os mais próximos) aprendesse algumas lições. Não sei vocês, mas é basicamente o que essa frase de efeito me diz.
Mas não foi nada disso que aconteceu.
Se eu gostei do livro? Claro que sim. Comecei a ler quatro horas da tarde e terminei pouco antes da meia noite (ano novo, yeah), o que eu acho que significa que, sim, o livro me prendeu. Mas ao mesmo tempo que eu gostei, não acho que tenha me agradado tanto essa frase. Porque ora veja, mesmo que na versão em inglês seja and a girl created a boy (ao pé da letra: e uma garota criou um garoto), eu honestamente não acho que atraia o público alvo. Porque a maioria das adolescentes do Brasil (e nesse caso não é culpa dos autores, porque a frase em inglês é completamente diferente) e adultos, quem sabe, que pegarem esse livro para ler vão ter um pensamento contraditórios ao enredo. Dessa forma, me senti na obrigação de contar um pouco da história para vocês.
Seu nome é Eve Spiker, é filha de uma das cientistas mais renomadas dos EUA e tudo começa com uma maçã. Exatamente. Irônico, não? Ela estava pensando numa maçã quando morreu. Ou quase isso. Antes mesmo de estar morta, Eve estava pensando na maçã da barraca de frutas, que foi o motivo que a fez atravessar sem prestar atenção nos carros da rua, quando um carro chega e a leva. Aparentemente, ela está morta. Mas claro que não está, duh, senão não haveria livro. E então tudo começa. Ao que Terra Spiker, sua mãe, tem uma empresa que será capaz de cuidar de sua perna decepada e todos os danos causados pelo acidente, Eve é levada para lá e passa a viver presa a um quarto de hospital, entediada e sem sua melhor amiga, Aislin, que segundo sua mãe é uma vagabunda. E então, na tentativa de causar algum conforto a filha, Terra propõe que Eve trabalhe num programa para criar o cara perfeito. Ou a mulher. Mas é óbvio que ela escolhe um cara. E seu nome é Adam. E ele é uma simulação.
Mas há Solo, que sabe que tem alguma coisa estranha nessa história. E há Aislin e seu namorado que deve muito a uma gangue pesada. E também a história por trás desse programa, da empresa e da própria Eve. E Solo sabe algumas coisas que ele não devia contar a filha de sua chefe, mas ele conta. E bem, eu preciso parar por aqui.
O livro é bom e por mim, receberia quatro estrelas se não fosse pela frase de efeito e, claro, pelo final. Honestamente, eu achei meio decepcionante. Sei lá, eles já estavam sem saco ou queriam que ficasse um final mais leve? Não sei. Mas acho que Michael Grant e Katherine Applegate poderiam ter feito algo a mais com suas mentes genuinamente brilhantes. Três estrelas, portanto.
xx Luna.

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